sobre nos

O Centro de Teatro do Oprimido, é uma Associação Cultural sem fins lucrativos, constituída por Escritura Pública de 16 de Julho de 2003 e publicada no Boletim da República nº4 III Série de 24 de Janeiro de 2007, que visa a difusão das Técnicas Alternativas de Comunicação em Moçambique e a dinamização da cultura, tornado-a um instrumento eficáz para a formação e educação comunitária com base na apresentação e debate de ideias, promovendo a Cultura de Paz e busca colectiva de soluções para problemas  que afectam o desenvolvimento da comunidade.

O Centro, oferece assessoria para várias instituições e organizações que pretendem alternativas viáveis e económicas, com envolvimento directo dos beneficiários para operacionalização de estratégias de comunicação e aplica as técinicas de teatro como instrumento pedagógico e mobilizador.

O Centro é experimentado na montagem de espectáculos de Teatro Participativo, com temáticas sociais, apresentando-os de forma lúdica e didáctica através de um eficiente veículo de comunicação: o Teatro do Oprimido.

A participação comunitária é fundamental para consolidar a democracia e permitir que as comunidades sejam intervenientes válidos no processo de desenvolvimento em curso no país, contribuindo com seu saber para luta ccontra pobreza e as doenças “da pobreza”, que assolam o país, melhorando o acesso a informação e promovendo uma educação comunitária virada a saúde pessoal, colectiva  e ambiental.

Para que esta participação se torne efectiva, é necessário um trabalho educativo que, inclusive ajude a comunidade a entender os aspectos envolvidos nas relações inter-humanas, pessoais e ambientais. Na vida quotidiana, com frequência há situações de opressão, discriminação e preconceitos que não são discutidos e, menos ainda, resolvidos. Este fazer de conta que os problemas não existem prejudica o exercício da cidadania, que pressupõe a discussão colectiva dos problemas sociais.

Os canais formais de participação nem sempre são suficientes para detectar a demanda da comunidade. No ambiente formal das reuniões nem sempre as pessoas se sentem desinibidas para se manifestar, o que prejudica a exploração de temas importantes.

Promover a participação da comunidade, exige que se busque novas linguagens que favoreçam o diálogo, inaugurando novos espaços onde a expressão criativa dos indivíduos seja estimulada. Uma alternativa que tem sido adoptada para educação e promoção da participação popular e da cidadania é o Teatro Interactivo (Teatro do Oprimido), uma técnica de dramaturgia que ajuda na construção de peças sobre os problemas enfrentados no quotidiano pela comunidade. As técnicas de teatro facilitam atingir o imaginário da comunidade pois criam representações do real e estas podem ser usadas para discutir os problemas vividos e ensaiar formas de resolvê-los e ou superá-los.

 Assim, o público assiste à peça, que é reiniciada a partir da iniciativa do curinga – Facilitador Comunitário. Este, tem a função de estimular o público a participar do debate. Ele convida os espectadores a entrar em cena, substituindo o protagonista, e apresentar alternativas para o desfecho da peça.

O Facilitador Comunitário auxilia na construção do texto e também debate com as pessoas presentes se as alternativas propostas podem ser efectivamente realizadas e se são exequíveis.

Este tipo de teatro utiliza uma concepção de obra inacabada. O acto é chamado de “modelo”, isto é, um “esboço”, e não tem um fim determinado e prescrito. A intervenção do público é que define o final da cena. Assim, o público deixa de ser espectador e se torna participante, apresentando alternativas para a questão em debate e se envolvendo na discussão do problema.

O Teatro do Oprimido tem aspectos pedagógicos, sociais, culturais, políticos e terapêuticos. Chama a atenção da comunidade (espectadores) para que, ao se identificar com o tema debatido, participe da trama da peça, tornando-se protagonista da história. O indivíduo é levado a refletir sobre determinada situação, polemizando-a junto com os outros espectadores.

O Teatro do Oprimido tem sido utilizado para encorajar a participação popular na discussão dos problemas públicos, constituindo um instrumento de educação para a participação e cidadania. Ao estabelecer temas para discussão colectiva, envolvendo a comunidade no debate das questões públicas, busca estimular também a criatividade e a capacidade de propor alternativas para as questões do quotidiano.

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Nossos Projectos

1. Mobilização e engajamento das comunidades através da ARTE

Mobilização Social para Democracia e Boa Governação: através das artes o CTO-Maputo incorpora no quotidiano das comunidades a reflexão e busca de respostas para os assuntos relacionados a  monitoria das políticas públicas, qualidade de serviços prestados ao cidadão, transparência e prestação de contas na gestão da coisa pública bem como trazer o cidadão para o centro da acção governativa.

2. Na rota do Voto

Com vista a estimular a cidadania activa e participação dando enfoque maior à divulgação da Lei n.º 6 e 7-2018, de 03 de Agosto que regem o processo autárquico moçambicano e da Lei n.º 34/2014: Lei do Direito à Informação. Permitindo a compreenção dos cidadão a todos níveis e  sua participação activa no processo democrático nacional.

3. Soberania Alimentar e Nutrição

Apoiar associações de camponeses na construção de estratégias de comunicação, engajamento e participação política bem como aprimorar sua intervenção na comunidade com vista a promoção da Soberania Alimentar, lutar por uma terra segura, água e semente de qualidade.

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